segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Direito de Resposta

Recebi um email pedindo direito de resposta sobre o post "Montagem é
sempre montagem". Democraticamente, publico tal mensagem-resposta abaixo:


                                 DIREITO DE RESPOSTA


Surpreendi-me quando no meu local de trabalho várias pessoas comentavam
sobre uma palhaçada na internet. Não pude acreditar que o alvo dos comentários
era uma brincadeira infame envolvendo meu querido amigo Olmar Schwantz.


Que brincadeira de mal gosto! Justo Olmar, sempre tão amável. E justo o 
Vampeta! Que desagradável.


Tal imbecilidade só poderia surgir de um blog chamado de Vermes Malditos.
Não sei se vocês são mais vermes ou mais malditos. Porque não vão mexer
com a mãe de vocês ao invés de um ser humano fantástico como o Olmar?


Por isso exigo uma reparação no mesmo blog. Não suporto uma enxovalhação
tão injusta. Ainda mais que conheço muito bem esses tais vermes. Não
tenho dúvida, o Olmar é o único que presta. Aliás, declaro que muitos nem
são chegados na minha fruta (inclusive quem postou a palhaçada), pois em
várias situações tais vermes refugaram minhas festinhas. Aí vocês vêm
avacalhar justamente o Olmar?  Inaceitável.


                                                                   Assinado: Samantha Jolie.

Ode gaudéria

Do blog do Paulo Santana:


Ah que saudade, César Passarinho, da tua voz ecoando pelo auditório,
os gaúchos e as prendas te ouvindo reverencialmente, o tom másculo e
delicado das tuas estrofes encantando as pessoas:

Das roupas velhas do pai
Queria que a mãe fizesse
Uma mala de garupa

Uma bombacha e me desse

* * *

Enquanto cantavas, César Passarinho, espalhava-se pelo auditório
uma unção gauchesca e nativista que parecia aos ouvintes que a
pátria primeira era o Rio Grande, o Brasil não passava de um
território depois anexado:

Queria boinas e alpargatas
E um cachorro companheiro
Pra me ajudar a botar as vacas
No meu petiço sogueiro


* * *

De onde é que o João Batista Machado e o Júlio Machado da
Silva Filho foram tirar tanta inspiração para compor este Guri?

É um hino comparável ao Canto Alegretense, tem de ser cantado
ajoelhado ou em posição de sentido.

Mas tu, ícone amado, César Passarinho, pássaro canoro, emprestaste
a esta canção célebre um cheiro de pampa e de tapera dificilmente
conseguido em outras composições célebres.

* * *

Hei de ter uma tabuada
E o meu livro “Queres ler”
Vou aprender a fazer contas
E algum bilhete escrever
Pra que a filha do seu Bento saiba
Que ela é meu bem querer
E se não for por escrito
Eu não me animo a dizer


* * *

Que saudade que dá do tempo em que eras vivo, César Passarinho,
embora as gravações te tenham eternizado.

Quando eu ouvia o Leopoldo Rassier, saudoso amigo, me lembrava
de ti, quando ouço o João de Almeida Neto, o José Cláudio Machado,
o Élton Saldanha, o Daniel Torres, o Wilson Paim, quando ouço todos
estes rouxinóis, lembro-me de ti, César Passarinho:

* * *

Quero gaita de oito baixos
Pra ver o ronco que sai
Botas feitio do Alegrete
E esporas do Iborocai
Lenço vermelho e guaiaca
Compradas lá no Uruguai
Pra que digam quando eu passe
Saiu igualzito ao pai


* * *

É muito bom, César Passarinho, que nosso maior ídolo cantante sejas
tu, negro, pois a raça negra forjou também este Rio Grande das peleias,
do chimarrão, do churrasco, da bombacha, do tirador, do pingo, da
cana, do carreteiro e das invernadas.

Tu tinhas e tens, César Passarinho, catinga de pampa e de coxilhas.

Mas, cá para nós, entre todas as pérolas que cantaste, este Guri foi
de fazer-nos enlouquecer e “ir dormir nos trilhos”.

  
Fonte: clicrbs.com.br/paulosantana

domingo, 8 de agosto de 2010

Da série: Montagem é sempre montagem

Ligue os pontos:

Da série Biografias não-autorizadas

Quem conheceu o "Tudo o que você gostaria de saber sobre 
sexo mas tem medo de perguntar":

Pela Editora Verminosys, Juremir Veríssimo lança a biografia
não-autorizada de Vilson Dias Gomes, novelista autor de
Circulações de Baixos Níveis na Guabiroba.
























Neste livro, Juremir relata fatos importantes da alcova de Vilson
Dias Gomes, desde o tempo de manicure-pedicure na Vila Mimosa
até as aulas de etiqueta francesa no presídio Badico 2 em Planalto-RS.
Colaboração de  Ronaldo Nazário.

A venda nas melhores saunas masculinas.

De novo...

Só pra não passar em branco...

sábado, 7 de agosto de 2010

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Frases

"No mundo existem três tipos de pessoas: as que sabem contar e as
que não sabem".
Rodrigo da Silva Kneib

"Idéia é como peido. Não convém prender, mas se soltar tem que ser
responsável."
André Becker Teixeira

"Eu deixaria a Winona Rider me roubar."
Vilson Dias Calvetti

Fotos Antigas de Pelotas

Abaixo, a foto que mostra a passagem do Zeppelin sobre a Praça Coronel
Pedro Osório, no centro de Pelotas. Vilson Ávila, testemunha ocular, diz
que não trata-se do Zeppelin, e sim de um simples balão publicitário de uma
antiga, e ainda existente, loja de sapatos. Averiguemos depois.



Abaixo, a Ponte de Pedra, onde antes passava o arroio Santa Bárbara, com a
cervejaria Ritter ao fundo. Hoje onde passava o arroio existe o camelódromo e
no lugar cervejaria existe o prédio da Receita Federal.


Abaixo, o arroio Santa Bárbara, com o curso antigo, passando na frente da Estação Ferroviária.



Abaixo, a rua Floriano Peixoto em 1900.

      


Post Explicativo



Do dicionário academico-alcoolico, o adjetivo verme representa basicamente o
cara que tem como característica o hábito de beber e manter a camaradagem.
De início, esta alcunha,  inventada por Rodrigo Pereira (não à toa intitulado
verme-mor) diagnosticava os amigos bebuns da faculdade de meteorologia
da UFPel da segunda metade dos anos 90.

O acréscimo "maldito", ou "maldito dos infernos", ou ainda "maldito dos infernos
incandecentes" era ganho por mérito, dada a proeza do cidadão.

Com o passar do tempo, outros companheiros acabaram ganhando o título de
verme. Em 2004, um deles, Mateus Teixeira, criou a lista "Papo de Boteco" do
Yahoogrupos, onde a verminose podia manter contato, relatar boas novas e
lembrar antigas histórias.

Este blog serve como mais um meio de se divulgar a culura verminística, seja lá
o que isto signifique.